Proposta é a primeira da entidade voltada à autorregulação de fundos com exposição a ativos digitais, e uma das pioneiras do mundo
Os fundos de investimentos que alocam em criptoativos deverão deixar claro para os investidores quais são os diferentes riscos envolvidos na classe de ativos e explicitar essas informações em regulamentos ou documentos das carteiras administradas. A medida faz parte de uma nova proposta de autorregulação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) que começou a ser discutida em audiência pública nesta sexta-feira (4).
O texto inicial recebeu contribuições das principais gestoras brasileiras que já oferecem fundos com exposição a ativos digitais. “A Anbima está padronizando tudo o que as gestoras já faziam por conta própria há muitos anos”, conta Glauco Cavalcanti, sócio da BLP Asset, que lançou o primeiro fundo com exposição a criptos antes mesmo do aval formal da CVM, em 2018.
Por Paulo Alves 4 nov 2022