Fundos ativos de altcoins
Ainda assim, alguns fundos do tipo merecem destaque, como o BLP Crypto 100, da gestora BLP Crypto. Cotistas que mantiveram os recursos no produto mesmo após a crise do ano passado obtiveram um retorno de 58% no primeiro trimestre de 2023.
Sendo um fundo com gestão ativa que aposta também nas chamadas altcoins (criptomoedas alternativas ao Bitcoin), a saída para driblar a volatilidade foi atuar na defensiva. No período de turbulência do setor, a gestão do BLP Crypto 100 optou por aumentar o peso de Bitcoin e Ethereum (ETH) na carteira ainda no segundo semestre de 2022.
“Nós diminuímos o beta [nível de risco da carteira] e fomos para os menos voláteis, para os considerados, dentro desse universo, os mais seguros em crise”, conta Alexandre Vasarhelyi, gestor e sócio da BLP Crypto.
Após a crise desencadeada pela FTX, a gestora passou a considerar reduzir as posições em BTC e ETH e comprar criptos menores, mas optou por uma postura mais conservadora, realizando aportes pequenos em apenas um punhado de ativos. Alguns deles deram resultado. “Para nossa sorte, as poucas alts que a gente tinha tiveram um primeiro trimestre fantástico”.
Por Paulo Alves 15/04/2023